Onda de calor extremo mata pelo menos 1.063 em Portugal

A onda de calor em Portugal matou cerca de 1.063 pessoas entre 7 e 18 de julho, segundo o Ministério da Saúde português.

Embora os dados sejam provisórios, o excesso de mortes ocorreu em meio a uma das piores ondas de calor de Portugal, que trouxe a temperatura mais alta do país em julho: 47 graus Celsius (116,6 Fahrenheit).

Uma forte onda de calor provocou incêndios florestais que queimaram 45.467 hectares de terra, de acordo com dados provisórios divulgados pela agência ambiental ICNF na quarta-feira.

Isso significa que, em apenas 13 dias, 60% mais hectares foram queimados no país do que em 2021.

Dois bombeiros e um civil morreram no incêndio e mais de 135 pessoas ficaram feridas.

O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, disse ao parlamento que o país está a sofrer uma “seca severa” e pediu aos cidadãos que reduzam o consumo de água.

“Levará uma geração” para preparar o país para os efeitos das mudanças climáticas, disse ele.

Na mesma onda de calor, 678 mortes foram atribuídas a temperaturas extremas na vizinha Espanha.

Este artigo é adaptado de sua fonte original.

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